Lilypie First Birthday tickers

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Hora certa para ter filhos

Mais um texto da Vida Simples, como sempre, muito interessante!

Revista Vida Simples nº81, 01/07/2009

Há como saber qual é o momento mais apropriado de ter filhos? O que é preciso levar em conta para tomar essa decisão com responsabilidade

Essa é uma grande questão da pós-modernidade. Hoje em dia, vivemos mais tempo e melhor, temos a ciência, a informação e o conhecimento a nosso favor. Há liberdade na maior parte do mundo. Em compensação, surgiu um fato novo para o qual não estávamos preparados: temos que fazer muitas escolhas, e isso nos angustia. Ter filhos, por exemplo, antes era destino, agora é escolha.

Veja a Natália e o Eduardo, um casal típico da atualidade. São belos, cultos, profissionais, se dão muito bem, têm amigos, praticam esportes, viajam bastante, moram em um lindo apartamento recheado de conforto, arte e tecnologia. Têm um negócio próprio, trabalham juntos porque suas competências são complementares e são muito admirados por isso. Não dá para dizer que falte alguma coisa para esse casal. Mas falta. Eles não têm filhos.

Enquanto estavam ocupados construindo a vida que têm, a questão filhos não estava na pauta, até que o assunto começou a ganhar relevância. Como não sabiam como lidar com ele, fizeram o que os casais pós-modernos fazem: terapia. Mas, claro, a terapeuta não disse o que eles deveriam fazer, só os ajudou a pensar, a considerar todas as variáveis, as perdas e os ganhos.

Natália já vai fazer 35 anos e sabe que está chegando ao limite da idade ideal para ser mãe – do ponto de vista biológico. A natureza é cruel. O homem pode procriar sem problema até depois dos 70, a mulher mal passa da metade disso. A natureza tem lá suas explicações, mas não convence muito os pós-modernos, que se acostumaram a mantê-la sob controle e nesse assunto sentem-se meio impotentes. Para piorar, o Eduardo, que é mais velho, apesar de não aparentar, já tem filhos de uma relação anterior. Ele está, digamos, realizado nessa área, mas, como ele ama Natália, considera ter um filho com ela, até para dar continuidade ao amor deles. Ambos têm consciência de que a vida deles vai sofrer uma mudança radical, mas a hora da decisão chegou, não dá mais para esperar.

Então como decidir com propriedade se este é o melhor momento?

A decisão de ter um filho obedece aos princípios clássicos da tomada de decisões. Quanto mais variáveis forem consideradas, maior a chance de a decisão ser acertada. Nesse caso, há três áreas que devem ser consultadas: a idade reprodutiva, a estabilidade da relação e o equilíbrio profissional e financeiro. Em síntese, dessa decisão tão importante participam os três elementos que constroem nosso ser: a biologia, a emoção e a razão.

Quanto à biologia, sabemos que a mulher tem uma idade reprodutiva ideal, que vai dos 18 aos 35 anos, com alguma variação de mulher para mulher. Antes ou após essa faixa aumentam os casos de infertilidade e de distúrbios genéticos. Ainda que haja inúmeros casos de mulheres que se tornaram mães após os 40, tiveram gravidez tranquila e filhos saudáveis, os especialistas recomendam engravidar antes, para ter a estatística a seu favor.

No que diz respeito ao lado emocional, é necessário dizer uma coisa dura: provavelmente, o maior dos erros que um casal pode cometer é o de achar que um filho vai trazer felicidade. O certo é trazer um filho para compartilhar a felicidade que já se tem. Até porque seria muito cruel e egoísta dar essa responsabilidade para o pequeno ser.

Concordo que um filho dá a sensação de plenitude, de continuidade, de imortalidade. Mas é necessário que ele encontre um mundo pronto para recebê- lo, estruturado o suficiente para lhe dar a chance de crescer de modo saudável. E disso faz parte uma estrutura emocional equilibrada. O melhor que um pai pode fazer por seu filho é amar a mãe dele. Crescer em um ambiente de amorosidade, em que a paz é parte da família, com pais que conversam e trocam carinhos, em que o beijo é democrático e a preocupação de um com o outro é genuína, acredite, é o melhor substrato para a construção de uma personalidade estruturada.

Quanto à lógica, esta se refere ao lado prático da vida. Um filho dá despesa, exige espaço, tempo, atenção. A questão financeira talvez seja a mais relevante, há muitos estudos sobre o assunto. Um dos últimos mostra que, quanto mais os pais ganham, mais gastam, e que o investimento em um filho até que ele complete a faculdade pode chegar à casa de 1,5 milhão de reais. Não pensar no aspecto financeiro seria irresponsável, pois seu filho precisa frequentar locais que colaborem com seu desenvolvimento, estudar línguas, viajar, praticar esportes, ter saúde, acesso a livros, comprar roupas. A lista não tem fim.

Planejamento familiar pode parecer diferente de outros planejamentos porque tem um fortíssimo componente emocional. Sim, tem amor envolvido na questão, mas continua sendo um planejamento.

Apesar do trabalho e da despesa, um filho é motivo de felicidade para o casal

Sem dúvida é a maior felicidade que se pode experimentar, mas estamos diante de duas questões bem diferentes: a maternidade e a tomada de decisões. São dois assuntos que pertencem, em parte, a áreas diferentes da mente humana. A maternidade é uma força própria da condição de ser mulher, e a ela concorrem o instinto e a emoção, com a mesma força. O instinto da perpetuação, com o qual não dá para discutir. E a emoção de ser mãe, de amar da forma mais intensa possível, de se sentir amada, de ver nos olhinhos do filho o verdadeiro sentido da vida. A maternidade está, sim, entre as maravilhas de uma existência. Trata-se de uma experiência que nem sequer pode ser explicada, só pode ser vivenciada.

Como pai que foi meio mãe, posso afirmar que vale a pena experimentar a sensação de gerar, de sentir o sabor da continuidade, da perpetuidade; de participar, através de um ato extremamente amoroso, do enriquecimento deste mundo. A emoção é imensa, sem dúvida. Ter um filho, vê-lo crescer, sorrir, aprender, errar, dar os primeiros passos em direção ao controle de sua vida. Eu experimentei tudo isso e posso afirmar que meus filhos me tornaram melhor. Ensinaram-me mais do que aprenderam de mim. Deram significado a meu trabalho, aos cuidados com minha saúde e até ao amor que sentia pela mãe deles. Sim, é maravilhoso ter um filho, mas…

Mas há a decisão, e esta pertence ao círculo da lógica, ainda que faça parte das funções dela consultar as emoções, sem as quais as decisões se tornariam frias e estéreis. Decidimos o tempo todo, em praticamente todas as nossas atividades, e é possível que seja exatamente nessa obrigação diária que se esconda a grande causa da ansiedade humana. Sim, pois a escolha pressupõe, em geral, várias renúncias, o que nos leva a crer que a escolha nos dá menos do que o que perdemos, e isso gera um desconforto interno chamado ansiedade.

Começamos o dia fazendo escolhas, e continuamos assim pela vida afora. Decisões, decisões. Ansiedade constante. Pense um pouco: se decidir qual sapato comprar já causa uma revoada de borboletas no estômago, imagine o borboletário ao ter que decidir se está, ou não, na hora de ter um filho. Trata-se de uma decisão que irá mudar sua vida, não duvide disso. Aquele pequeno ser assume o comando de tudo à sua volta. Os horários da casa, a estrutura do quarto, os móveis da sala, tudo passa a girar em torno das necessidades e dos desejos do pequeno.

Não que ele não faça sua parte. Quando resolve brincar às 4 da manhã, tira você da cama de mau humor, mas este se desvanece na primeira risadinha que faz aparecer aquelas covinhas na bochecha. Ele tem tudo sob controle. Suas armas são a alegria, o riso, os pequenos movimentos, a descoberta de que tem mãozinhas, o aperto que dá em seu polegar demonstrando dependência e confiança.

Não basta o desejo de ter filhos? O que mais é preciso? É maravilhoso ter um filho, e será tão mais quanto mais agregar valor a nossa vida. A questão é que ele também tira algo, pois é um sugador insaciável de atenção, cuidados, tempo, dinheiro. Há um preço a pagar, e temos que estar preparados para isso. Se assim não for, a maravilha da maternidade, ou da paternidade, perde pontos para a aridez da vida prática. Duas publicações recentes me disseram muito a respeito deste tema.

A psicóloga Vera Maluf, que apoia casais que enfrentam alguma dificuldade nessa área, publicou o livro Fertilidade & Maternidade – O Desejo de um Filho (Atheneu), no qual aborda, principalmente, as possibilidades da reprodução assistida e suas consequências psicológicas. No capítulo chamado “O desejo em nossas vidas”, ela diz que o desejo de ter um filho não é tudo, que precisamos também ter vontade. E explica: “O desejo é dado pela psique, libido, biologia – é um fato natural. A vontade é construída pela consciência, disciplina, interação – é um fato social. Educação é a arte de construir vontades”. Uma visão cristalina.

E o psiquiatra Içami Tiba acaba de acrescentar mais uma publicação a sua lista de livros dedicados às questões familiares e educacionais, Família de Alta Performance – Conceitos Contemporâneos na Educação (Integrare). Nele encontrei uma pequena frase em forma de agradecimento feito por um filho: “Agradeço a meus pais pela ‘predisposição genética’ a ser feliz. E a Deus por ter sido tão ‘mimado’ por Ele”. Que bom se todos os filhos se sentissem estimulados a fazer esse agradecimento. Ele tem um profundo significado: esse filho foi bem esperado e bem recebido, e teve todas as oportunidades da vida. Os pais estavam prontos para recebê-lo e ele respondeu ao amor de ter sido criado com o brilho de existir em plenitude.

Texto publicado sob licença da revista Vida Simples, Editora Abril.
Todos os direitos reservados.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Claudia bebê


Quem me conhece sabe que eu sou "A louca" das revistas! Adoro!!! Então óbvio que nessa nova fase eu ia comprar uma revistinha né?

Comprei as duas últimas edições da revista Claudia Bebê.

Gostei bastante, tem matérias bem interessantes mesmo pra quem ainda não é mamãe.

Eu sou muito curiosa e adoro ler, então porque não entender um pouco antes coisas que vão acontecer futuramente ?

Achei bem legal! Principalmente a última edição (a que está nas bancas) fala bastante sobre dúvidas que eu tinha e acredito que muitas futuras mamães também tem, como sexo na gravidez, como se preparar para a amamentar e a melhor de todas, como fazer para o seu dia ter 30 horas, hahahahaha!!!

A reportagem fala muito como precisamos nos conscientizar que não, não mesmo, nunca conseguiremos ser boas mães, esposas, profissionais, amantes e ainda por cima estar sempre magra e com cabelo de comercial de shampoo.

Não dá pra ser 100% em tudo, precisamos eleger prioridades!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Filhos na hora certa

Imperdível essa reportagem da Revista Vida Simples:



Filhos na hora certa - Não deixem de ler!


Será mesmo que há a hora certa, o momento ideal ? É pra refletir!!!


Alguns trechos marcantes da reportagem:


“Egoístas não são bons pais, pois não sabem se doar. Para ter filhos, é preciso estar maduro psicologicamente, reconhecer o conceito de alteridade. Isto é, que uma criança tem existência própria, necessidades próprias, e que não é, em absoluto, uma continuação de nós mesmos”,

"Depois, a vida tem surpresas. Nada é garantido, muitas vezes é inútil planejar tanto."

"Mas não se esqueça do principal em relação ao assunto: racionalizar demais pode tirar o encanto e a graça da vida."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Segurando a língua

Uma das coisas mais irritantes da vida de casado é a cobrança que as pessoas fazem sobre quando você vai ter um filho!

Já passei por cada situação... Várias vezes tive vontade de voar no pescoço de gente sem noção!

Outro dia mesmo, em uma reunião de família, fui cumprimentar uma das minhas tias e ela veio direto com a mão na minha barriga e gritando no meio de todos disse:

- E aí, já encomendou o bebê ?

Meu sogro vire e mexe solta pérolas do tipo:

- Não entendo porque você ainda não me deu um neto...

Como se eu tivesse obrigação de DAR um neto a ele... É cada uma!!!

E uma das últimas, conversando com uma amiga no MSN, ela falou:

- Ah Dani, TEM QUE TER um baby !!!


Como assim TEM QUE TER ?

Li em algum lugar que esse tipo de conversa é considerado em alguns países como os Estados Unidos, uma baita falta de educação! Esse tema é extremamente íntimo e só diz respeito ao casal!

Já está na hora das pessoas tomarem um chá de noção e pararem com esse tipo de comentário infeliz! Deve-se respeitar o espaço de cada um. Cada casal tem o seu momento e sabe a hora certa de ter ou não um filho, sim porque até onde eu sei, nós vivemos num país livre e devemos respeitar as decisões de cada um.

Falo isso porque muitos casais que decidem não ter filhos quando abrem essa decisão são vistos como se tivessem uma doença contagiosa! O que é um tremendo absurdo pois eu acredito sinceramente que sim, podemos ser felizes sem procriar!

Portanto, vamos combinar, respeite o espaço de cada um, as decisões...eu mesma estou me policiando muito e jamais vou virar para alguém afirmando que TEM QUE TER um filho!

Tenha se você quiser, e puder !!!!

Fica a dica!